Apesar da desgraceira que são as guerras, sempre são assunto para ilustrações e cartuns. Dá para carregar no traço para efeitos mais dramáticos. Tento colocar a milicada em situações ridículas para não dar nenhum ar de glória a estes assassinos institucionais.




Duas ilustrações com muita cor, publicadas em jornal alguns anos atrás. Depois de séculos no preto & branco, era divertido poder usar todos os matizes que o Freehand proporcionava.





Acima, a ilustração que mostra a costa do bairro Tristeza sendo assolada pelo nosso querido monstro o Lesmão.








A partir de hoje, começo outro blog com tirinhas de minha autoria, em preto e branco, conforme foram publicadas em 1997.
O nome da série é Beco dos Sujos e o link é http://rekern8.blogspot.com.br/. 

Acima, mais algumas pequenas ilustrações feitas para serem publicadas em jornal.
Eram um bom exercício, com traços e soluções de cores rápidas.




Visite  meus outros blogs, a tirinha acima é de um deles. Os links estão na lateral direita.



Durante 10 anos, fiz estas pequenas ilustrações para o jornal Zero Hora, desenhadas a mão com hidrocor Compactor preta sobre um rápido esboço a lápis 2B, escaneadas para o computador e coloridas no Freehand.




Durante algum tempo, desenhar morcegos era quase uma obsessão. Tenho centenas deles guardados em meus arquivos. Abaixo, três exemplares dos meus bichinhos.





De vez em quando dou umas pinceladas. Acima, três acrílicos sobre tela tendo como modelos as gatinhas aqui de casa. Da direita para a esquerda: Ferrugem, Fofa e Cinzinha.






Sempre desenhei, pelo menos um
rabisco me escapa todo dia. Este aí
do lado, é um dos meus monstrengos
pensativos. Antes de fazer um
cartum, faço estes personagens
de lugar nenhum para esquentar
a mão. 




Todos desenhistas tem o seu homem-morcego,
a figura ai ao lado é o meu. O velho Bob Kane criou um personagem imortal, mas a melhor aventura de todas é a da série Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller. Assisti no mês passado a animação, mas ainda acho que a narrativa do gibi é mais dinâmica. Cada vez que folheio meus exemplares, acho mais um detalhe que me escapou nas outras leituras.




Em 1975, saiu na Feira do Livro a coletânea de cartuns e textos QI 14. Os participantes: Armando Coelho Borges, Batsow, Canini, Edgar Vasques, Edson, Fraga, Juska, Verissimo, Pacheco, Rekern, Ronaldo, Santiago, Tarso e Torquato Ssó.

Eram tempos de ditadura e as críticas aos usurpadores e a seus asseclas dava cadeia e assunto para um cartum provocativo. Volta e meia, o meu trabalho ai do lado, feito a mais de 37 anos, volta a aparecer para o público. Faz parte da exposição Onde a Esperança se Refugiou, que percorre o Brasil, para que ninguém esqueça das torturas do golpe midiatico-militar.



O desenho de um gato preto é uma mancha de nankim com orelhas, buchechas, bigodes, 4 patas com garras afiadas e um rabão. De branco, os olhos e um ou outro detalhe.
   






Os índios, apesar de nós europeus,  continuam por aí. Raça forte que sobreviveu a uma selvagem colonização, discute com a sociedade seus direitos pela terra.




Este monte de traços foi feito para um cartum sobre plantas geneticamente alteradas.
A flor é para ser uma boca-de-leão.




Antes do Tarso assumir o governo do Estado do RS, o MST era criminalizado. A Brigada Militar, o Ministério Público e a Justiça estavam sempre na defesa do latifúndio.